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E lá estamos nós, como se cada segundo pudesse ser um pedaço do infinito. Como se o mundo fosse se ajeitar de alguma maneira, só porque a data mudou. Ah, esse engano doce! O ano vira e a gente segue, com o peito cheio de esperança e os pés, talvez, já um pouco mais cansados. Mas a esperança é assim: tem uma leveza que a faz sempre nova. Mesmo que, em março, as promessas sejam só ruído, o Ano Novo segue dentro da gente. É um estado de espírito, mais do que uma data no calendário.
O calendário virou e, com ele, os ventos sopram uma promessa de recomeço. O sol, esse velho amigo, já se prepara para dar seu primeiro sorriso do ano. Como se não tivesse aprendido nada com o tempo, a gente repete os mesmos rituais: espumantes, abraços apertados, sonhos soltos no ar, como balões tentando escapar de nossas mãos. "Feliz ano novo!" – e a palavra, que já é quase um clichê, se torna sinceramente nova outra vez, no entusiasmo de quem a diz. Porque no fundo, é como se, a cada ano, a gente acreditasse de novo que vai ser possível mudar o que nem sempre conseguimos mudar.
É engraçado como o tempo a e a gente ainda se acha jovem o suficiente para dar um o em direção ao futuro, sem medo, como quem pula na água gelada e acredita que a coragem vai esquentar o corpo. E é verdade que a água é fria, mas o que importa é a sensação da pele arrepiada, do coração acelerado, como se houvesse realmente alguma grande diferença entre um dia e outro, entre uma hora e outra, se não fosse por esse sopro de esperança.
As pessoas fazem promessas que, no fundo, sabem que vão ser quebradas. A dieta de janeiro, o compromisso com o esporte, o livro que nunca será lido. Mas isso é parte da magia. Porque o Ano Novo não é sobre fazer, é sobre acreditar. É sobre olhar para o horizonte com aquele brilho inocente de quem está começando de novo.
E assim, com a mesma leveza dos outros anos, o novo ano começa com uma luz diferente, pois a esperança, essa velha amiga, nos sussurra: "Hoje, talvez, seja o dia certo." Mas a gente sabe que, no fundo, o que realmente importa não é o dia, nem o ano. É o fato de acreditar, mesmo por um instante, que cada amanhecer é uma nova chance. E esse, é o verdadeiro milagre de todo ano.