{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Vera Lúcia Ravagnani", "alternateName": "Vera Lúcia Ravagnani", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_fb910dd0a8cd8c04000f827ee929ad8a.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/", "https://twitter.com/twitter" ] }{ "@context": "https://schema.org", "@type": "WebSite", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/busca/{busca_termo}", "query-input": "required name=busca_termo" } } .header-coluna { background: url(https://png.pngtree.com/thumb_back/fw800/back_pic/02/66/71/77578b540c5f903.jpg) center center #000; background-size: cover; height: 250px; z-index: 999999; } .header-coluna-logo { background: url(/hf-conteudo/s/layout/blog_14_4e442a.jpg) no-repeat center; background-size: contain; width: 100%; height: 250px; position: absolute; z-index: 1; margin-top: 0px; left: 0; } .header-coluna-logo-cor { position: absolute; z-index: 1; width: 100%; height: 250px; background: cc; } .maxh70 { max-height: 70px; } .margin-top-70 { margin-top: 70px; } 453i1t

Dezembro, um sopro! 50473g

223lo

Por Jornal Cidade de Agudos em 12/12/2024 às 21:42:55

Dezembro chega como quem se despede e acolhe ao mesmo tempo. É um mês que respira entre o ontem e o amanhã, um instante em que o tempo parece suspenso, balançando entre o canto das cigarras e o brilho das luzes nas janelas.

Os dias trazem um cheiro de fruta madura, de terra aquecida, de maresia que invade os sonhos de quem planeja uma fuga breve. Dezembro é cheio de promessas — de encontros, de risos, de novos inícios —, mas também carrega nos ombros o peso das lembranças.

As manhãs têm pressa, como se corressem para alcançar o próximo ano. Já as tardes, longas e douradas, se espreguiçam devagar, estendendo-se entre sombras e calores, enquanto crianças brincam na rua, suas risadas soltas no ar como pipas no céu.

E as noites... ah, as noites de dezembro têm um brilho único. Não é só o das estrelas ou das luzes coloridas que piscam nas árvores. É o brilho da esperança, da expectativa. É um brilho que mora nos olhos das pessoas, mesmo nas mais cansadas, mesmo nas que perderam a fé nos calendários. Dezembro tem o dom de acender fagulhas adormecidas.

No entanto, dezembro também é silêncio. É o momento em que, ao final de um dia abafado, o vento surge e parece nos sussurrar segredos antigos. É o tempo das cartas não enviadas, das histórias que ficaram pela metade, dos abraços que talvez nunca mais serão dados. Mas é também o tempo da renovação, do recomeço que já se anuncia, mesmo que ainda tímido.

Dezembro é poeta. Rabisca versos nos céus alaranjados do entardecer, canta melodias no tilintar dos sinos e no farfalhar das árvores ao vento. E, como Cecília, Mesmo sem perceber, cantamos a melodia do tempo, aceitando seus os ligeiros e suas pausas lentas.

E quando o mês termina, ficamos prontos para mais um giro da roda da vida, para mais um ciclo que renasce!


Prazer, sou Vera Lúcia Ravagnani, eu conto histórias e ajudo pessoas a contarem suas

próprias histórias em verso ou prosa.

Ler anterior

Crença limitante: o que é e como lidar? k3750

Ler próxima

Presença Viva 36475a

Anuncie
anuncie aqui