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A camisa vermelha da Seleção - tentativa de lacrar ou cortina de fumaça? 3k1u3e

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Por Jornal Cidade de Agudos em 01/05/2025 às 10:28:38

A camisa vermelha usada recentemente pela Seleção Brasileira esquentou os debates dentro e fora das quatro linhas. Oficialmente, o novo uniforme foi lançado como parte da celebração do centenário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em homenagem ao Rio Branco-AC, o primeiro clube a entrar em campo em uma competição nacional organizada pela entidade. No entanto, para boa parte da população, a cor escolhida — carregada de simbolismo político — foi vista como uma provocação ou, pior, uma jogada estratégica para desviar a atenção dos verdadeiros problemas que assolam o futebol nacional.

No Brasil atual, vermelho deixou de ser apenas uma cor. Tornou-se uma bandeira ideológica, associada diretamente à esquerda, especialmente ao Partido dos Trabalhadores (PT). Independentemente das intenções da CBF, é evidente que essa escolha despertaria reações intensas. E não deu outra: redes sociais pegaram fogo, comentaristas esportivos e políticos se posicionaram, e a polêmica tomou proporções nacionais.

A pergunta que fica é: por quê agora? Qual a necessidade de lançar uma camisa tão carregada de simbolismo político em um momento delicado para o futebol brasileiro? Seria uma tentativa de "lacrar", de agradar a determinados grupos progressistas que têm ganhado espaço em campanhas publicitárias e movimentos sociais ligados ao esporte? Ou será que tudo não a de uma cortina de fumaça, uma manobra calculada para desviar os holofotes de questões mais incômodas?

Porque, convenhamos, a CBF tem muito a explicar. Dentro de campo, a Seleção principal masculina não vive seu melhor momento. A última Copa do Mundo foi um fracasso. O time ainda não encontrou um treinador definitivo de renome e sofre para se classificar para a próxima Copa. Fora de campo, a situação é ainda mais preocupante. A entidade máxima do futebol brasileiro segue envolta em denúncias, disputas internas e uma notória falta de transparência.

Ao invés de promover reformas estruturais, rever o calendário nacional, valorizar o futebol de base e retomar o vínculo com o torcedor, a CBF parece apostar cada vez mais em estratégias de marketing, lançamentos de uniforme e campanhas digitais. É como se a preocupação com a imagem tivesse ultraado, há tempos, o compromisso com o conteúdo.

É preciso dizer: o problema não é a cor vermelha em si. O Brasil é diverso. Existem torcedores de todas as ideologias, origens e visões. O futebol sempre foi espaço de pluralidade. Mas quando uma instituição como a CBF — que deveria zelar por uma paixão nacional — toma uma decisão dessa magnitude sem qualquer diálogo com a sociedade ou com os próprios jogadores, ela corre o risco de transformar o futebol em campo de batalha ideológica.

A camisa da Seleção não é apenas um uniforme. Ela é um símbolo. Representa a história de Pelé, Garrincha, Zico, Romário, Ronaldo, Marta. Representa as lágrimas de milhões de torcedores, os gritos de gol nas ruas, o orgulho de um povo que, mesmo diante de crises, sempre se uniu em torno do futebol.

Ao criar um ruído político desnecessário, a CBF apenas reforça a desconexão com o torcedor. Em vez de se ocupar em "lacrar" com ações de impacto duvidoso, a entidade deveria voltar às raízes: investir na base, cuidar da credibilidade, ouvir os clubes, proteger os atletas e, acima de tudo, respeitar o sentimento de quem carrega o futebol brasileiro no coração.

Porque, no fim das contas, a camisa da Seleção pode até mudar de cor — mas o amor do torcedor não pode ser manipulado.

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