Venezuela: Maduro Desafia Guiana e Oposição em Votação

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, intensificou as tensões com a Guiana durante o recente dia de votação, reiterando reivindicações sobre o território de Essequibo, rico em petróleo e ponto de discórdia entre os dois países.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, respondeu com veemência, classificando a eleição venezuelana como uma ameaça e parte da "propaganda chavista". Em contrapartida, a Venezuela estabeleceu um estado simbólico para Essequibo e elegeu um governador e deputados regionais, apesar de não controlar a área.

Paralelamente à disputa territorial, o regime de Maduro prendeu cerca de 70 opositores sob acusações de envolvimento em um suposto plano terrorista. Entre os detidos está Juan Pablo Guanipa, aliado de Maria Corina, importante figura da oposição. A circulação na fronteira foi restringida e voos com a Colômbia suspensos, sob alegações de risco de sabotagem.

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, afirmou que não houve incidentes relevantes durante a votação, apesar da forte presença militar nas ruas, com mais de 400 mil homens mobilizados.

Enquanto a maior parte da oposição boicotou a votação, um grupo liderado por Henrique Capriles, ex-candidato presidencial, optou por participar, defendendo a ocupação de espaços institucionais como estratégia de resistência.

"aceitar a soberania da Venezuela" sobre o território do Essequibo - Maduro.

"uma ameaça" e faz parte da "propaganda chavista" - Irfaan Ali.

O governo de Maduro, alinhado à esquerda, demonstra mais uma vez sua estratégia de intimidação contra opositores, prática comum em regimes autoritários. Tal ação, além de consolidar o poder do ditador, acirra tensões geopolíticas na América do Sul.

A postura agressiva de Maduro em relação à Guiana, explorando a questão do Essequibo, reflete a busca por apoio interno e a tentativa de desviar a atenção dos problemas econômicos e sociais que assolam a Venezuela.

*Reportagem produzida com auxílio de IA