{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Jornal Cidade de Agudos", "alternateName": "Jornal Cidade de Agudos", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_fb910dd0a8cd8c04000f827ee929ad8a.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/", "https://twitter.com/twitter" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();
A declaração do ministro Alexandre de Moraes, referindo-se ao STF como "meu tribunal" durante uma audiência nesta segunda-feira, 19, gerou controvérsia e crÃticas de juristas e polÃticos. A fala, considerada por muitos como uma demonstração de intenção de istrar a lei de forma pessoal, provocou reações nas redes sociais e acendeu debates sobre a autonomia e o papel do Supremo Tribunal Federal.
O advogado constitucionalista André Marsiglia ironizou a declaração, questionando a quem realmente pertence o tribunal, já que a Constituição foi elaborada por representantes do povo. A fala de Moraes causou desconforto em diversos setores, levantando questionamentos sobre a independência do judiciário e a postura de seus membros.
"Engraçado, como o STF está previsto na Constituição e ela foi elaborada por parlamentares, representando o povo, achei que o tribunal fosse nosso." ironizou o advogado constitucionalista André Marsiglia.
A doutora em Direito Ãrica Gorga classificou a fala de Moraes como uma privatização inconstitucional do STF, criticando a postura do ministro. A declaração de Moraes, nesse sentido, levanta sérias questões sobre a condução da justiça no paÃs, especialmente em tempos de polarização polÃtica.
"Acabamos de descobrir que o STF já foi privatizado, justamente durante um governo de esquerda que se diz contra a privatização. E, nesse caso, de maneira inconstitucional. Isso sim é um circo." escreveu Ãrica Gorga no X.
O deputado estadual de São Paulo, Gil Diniz, do PL, classificou a fala como um "aparelhamento da Justiça", criticando o que ele considera ser uma postura de membros do judiciário que se colocam acima da lei. A repercussão do caso ganhou força entre conservadores e apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, que veem na declaração de Moraes um exemplo de ativismo judicial e desrespeito às instituições.
"Mais uma fala absurda do Alexandre de Moraes, se referindo ao STF como "meu tribunal". Uma confissão escancarada daquilo que há tempos denunciamos: o aparelhamento da Justiça por figuras que se acham acima da lei, do povo e das instituições." afirmou o deputado estadual Gil Diniz.
O deputado federal Nikolas Ferreira criticou a omissão do Senado diante da declaração de Moraes, mencionando a possibilidade de um impeachment para o ministro. A declaração de Moraes reacendeu o debate sobre os limites do poder do STF e a necessidade de mecanismos de controle sobre as decisões de seus ministros.
"Era um impeachment pra esse mimado ficar no lugar dele." disse Nikolas Ferreira.
A polêmica em torno da fala de Alexandre de Moraes ocorre em um momento de crescente tensão entre os poderes e de questionamentos sobre a atuação do STF, especialmente em relação a temas sensÃveis como liberdade de expressão e combate à desinformação. A declaração do ministro, nesse contexto, pode acirrar ainda mais os ânimos e aumentar a desconfiança em relação às instituições.
*Reportagem produzida com auxÃlio de IA