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Bebês Reborn: Febre Terapêutica ou Fuga da Realidade?

Psicóloga analisa a polêmica dos bebês reborn e seus impactos emocionais.

Por Jornal Cidade de Agudos em 03/05/2025 às 09:36:18

A febre dos bebês reborn, bonecas que simulam bebês reais, tem gerado discussões acaloradas nas redes sociais. Vídeos mostrando "partos" e cuidados intensivos com as bonecas viralizaram, dividindo opiniões entre defensores e críticos.

Luciana Soler, psicóloga e neurocientista, analisou o fenômeno em entrevista, destacando tanto os potenciais benefícios terapêuticos quanto os riscos associados ao uso excessivo dessas bonecas.

Segundo Soler, a relação com bebês reborn pode ser benéfica em casos de luto perinatal ou infertilidade, funcionando como um objeto de transição que auxilia na elaboração da perda e oferece um espaço para o cuidado emocional.

"A relação com bebês reborn pode, sim, ter um valor terapêutico positivo significativo, especialmente em contextos específicos e delicados, como o luto perinatal ou a infertilidade" disse Luciana Soler.

A especialista alerta, no entanto, que é fundamental manter o uso dentro de limites saudáveis, com autoconhecimento e, em alguns casos, e profissional. É importante diferenciar se o vínculo com a boneca está ajudando a pessoa a superar a dor ou a prendendo nela.

Soler adverte sobre os riscos de reforçar comportamentos que alimentam uma fantasia rígida, como simular partos ou levar a boneca ao médico, o que pode levar a distorções cognitivas e dificultar o retorno à realidade.

"Outra coisa importante é observar os limites desse uso. Claro, cada pessoa vive esse vínculo de um jeito, mas é bom tomar cuidado para não reforçar comportamentos que alimentem uma fantasia rígida — como simular partos, levar o boneco ao médico ou criar rotinas que imitem, com precisão, o cuidado com um bebê real." disse a psicóloga.

A psicóloga ressalta que, em situações de luto complexo ou traumas profundos, o acompanhamento psicológico é essencial para reestruturar pensamentos negativos e reconectar a pessoa com outras possibilidades de afeto e reconstrução da própria história. Soler finaliza destacando a importância de diferenciar o uso simbólico e saudável de uma fuga patológica da realidade, buscando ajuda profissional quando a fantasia se torna a única forma de lidar com um trauma não elaborado.

"Quando a fantasia se torna a única forma de lidar com um trauma não elaborado, ou quando persiste por anos sem que se construa nada fora dela, é um sinal claro de que algo precisa ser cuidado" finalizou Luciana Soler.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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